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Pesquisa global aponta que o Brasil é o 3º país que mais realiza cirurgias plásticas

30/08/2010

O Brasil é o 3º país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo, segundo levantamento divulgado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps). No ranking, nosso país perde apenas para os Estados Unidos e China, que ocupam, respectivamente, 1º e 2º lugar. Mas por que o Brasil está numa posição tão avançada? Quais as cirurgias mais buscadas por aqui? As pessoas estão optando por procedimentos estéticos por vaidade ou necessidade? Para esclarecer essas dúvidas, conversamos com dois médicos, especialistas em cirurgia plástica.

De acordo com o cirurgião plástico André Eyler, o Brasil ocupa essa posição, porque é um país muito grande em termos populacionais. Mas além disso, é uma região tropical, onde as pessoas se expõe mais e culturalmente valorizam a beleza.

Entre os procedimentos cirúrgicos mais procurados, a pesquisa global realizada pela Isaps aponta que a lipoaspiração está em 1º lugar, com 18,8% das procuras, seguida de aumento de mama (17%), cirurgias nas pálpebras (13,5%), no nariz (9,4%) e na barriga (7,3%).

Especificamente no Brasil, os dados mudam um pouco. De acordo com um estudo realizado em território nacional pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública (Ibope), em 2009 foram realizadas 645,4 mil cirurgias estéticas, ou seja, 1,7 mil por dia. As mulheres são responsáveis por 82% das intervenções. Mas por aqui, os implantes mamários são os mais procurados por elas, com 19%, seguido de lipoaspiração associada a outras cirurgias, com 17%.

A pesquisa nacional aponta ainda que os procedimentos cirúrgicos realizados pela ala masculina também aumentou. No ano passado, 119,2 mil intervenções foram feitas pelos homens. Mas diferente das mulheres que preferem fazer mudanças do ombro para baixo, eles optam por intervenções no rosto. As cirúrgias nas pálpebras são as mais procuradas por eles, com 16%, seguida de cirurgia no nariz, com 13%.

Para Débora Galvão, especialista em cirurgia plástica e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o objetivo principal de uma cirurgia plástica é dar harmonia ao corpo ou rosto e não fazer uma transformação radical. Ou seja, a ideia de certas pessoas em ficar parecida com alguma celebridade e, para isso, recorrer a cirurgia plástica é totalmente furada. “Felizmente a maioria dos meus pacientes não procura por isso, mas quando acontece, meu papel é mostrar que o mais importante é ser você mesmo e não se transformar em outra pessoa”, conta a médica.

Para quem acha que deve fazer cirurgia plástica ou está pensando seriamente no assunto, a dica mais importante é escolher um bom profissional. O primeiro passo é verificar se o médico é membro da Sociedade de Cirurgia Plástica. Para isso, basta consultar o site http://www.cirurgiaplastica.org.br. Também é importante procurar referências, conversar com pessoas que já fizeram plástica e indicam seus médicos.

É preciso também conhecer o médico pessoalmente para verificar se há empatia e afinidade, por meio das consultas. O paciente precisa se identificar com o profissional. A escolha também não pode se basear no preço cobrado pelo médico. “A pessoa deve ponderar o valor que dá a si mesma e à cirurgia. Afinal uma realização tão importante não tem preço”, finaliza Débora.

Fonte: olhardireto.com.br

As 10 regras da lipo segura comentadas por Dr.Fábio

16/08/2010

Comentários do Dr. Fábio a respeito da matéria da revista Veja Ed 2176.

1- O médico:

Ítem fundamental, de todos o mais inportante.
A escolha deve recair sobre o profissional especializado e treinado para fazer o tipo de intervenção em questão. “Cirurgia plástica é com Cirurgião Plástico”. O cirurgião plástico para receber o título de especialista e registrá-lo no CRM (Conselho Regional de Medicina) deve possuir:

  • Diploma de médico – Curso de medicina (duração de 6 anos);
  • Residência Médica ou Pós graduação em Cirurgia Geral (duração de 2 a 3 anos);
  • Residência médica ou Pós graduação em Cirurgia Plástica (duração de 3 anos);

Só após este periodo de estudo e treinamento o profissional poderá se tornar um Cirurgião Plástico.
Na dúvida, consulte o Conselho Regional de Medicina do seu estado e confira se o médico que você deseja se consultar está inscrito como cirurgião plástico, ainda poderá consultar a Sociedade Brasiliera de Cirurgia Plástica (www.cirurgiaplastica.org.br ) com o mesmo fim.

2- Experiência de outros pacientes:

Busque informações com outras pessoas que foram atendidas por este médico, quanto a seu trabalho, atendimento, ambiente, conduta ética, seriedade, local onde foram operadas, resultados, se o indicariam para outras pessoas e etc;
Se não conhecer ninguém que tenha sido atendido pelo cirurgião que você procurou, busque uma segunda opinião com cirurgiões renomados e compare.

3- Hospital:

A lipoaspiração não é um procedimento simples. Necessita de treinamento e preparo do médico, de sua equipe e do local onde será realizada.
Tanto o hospital ou a clínica escolhidos devem ter equipe de anestesiologistas, enfermagem e equipamentos que possibilitem oferecer segurança aos pacientes no procedimento em questão. Na medicina é importante dar ênfase à prevenção das complicações, para isso existe a avaliação e o preparo pré-operatório, que deve ser rigorosamente seguido.
A situação de ter ou não UTI dentro do hospital deve ser avaliada com critério, pois é o profissional da anestesiologia quem assiste ao paciente durante e logo após o procedimento cirúrgico, não é a UTI quem presta este serviço, daí um centro cirúrgico bem equipado e com profissionais com experiência neste setor é quem garantirão, junto da equipe cirúrgica, um atendimento de excelência ao paciente.

4- A indicação:

Não acredite em milagres. A lipoaspiração é um procedimento cirúrgico e como tal, tem indicações precisas, onde só um cirurgião plástico poderá avaliar cada caso.
Não substitui, em hipótese alguma, a dieta saudável e/ou a atividade física, mas as complementa. É para tratamento de gordura localizada ou mal distribuída. Não  serve para emagrecimento. Tem percentual máximo de segurança para ser removido em gordura.

5- Exames pré-operatórios:

Como é um procedimento cirúrgico, necessita de avaliação pré-operatória com exames de sangue, exames de imagem, e cardiológico, além dos casos de excessão onde outros exames e pareceres serão também necessários. É a fase de pesquisa da saúde do paciente e onde podemos identificar fatores que possam causar risco à saúde ou até a vida dos mesmos. Fundamental uma investigação pré-operatória bem feita.

6 e 7- Cuidados pós-operatórios:

Tão importante quanto a prevenção possível de se fazer na investigação pré-operatória são os cuidados que se deve ter após a lipoaspiração para obter os melhores resultados
Estes cuidados são locais (uso de modeladores, drenagens linfáticas),  comportamentais (cuidados e orientações quanto aos movimentos e posições) e gerais (alimentação adequada e mudanças de hábito).
As revisões nas datas corretas são fundamentais para o acompanhamento dos resultados.

8, 9 e 10 -Tempo de cirurgia:

Não deve ser longo demais, para isso somam-se experiência e habilidade do cirurgião. A cirurgia deve durar sempre o menor tempo possível.
“É imprescindível que não tenhamos pressa, mas é fundamental que não percamos tempo” .
O trabalho em equipe possibilita a otimização do tempo cirúrgico, pois a cirurgia quando tem uma equipe entrosada ganha entre 30 a 40% de tempo em relação àqueles que trabalham sem equipe ou equipes desentrosadas, sem sistematização da cirúrgia.
No centro cirúrgico todos devem “falar uma mesma linguagem”, todos devem saber qual sua posição, o que se espera dela e fazer sempre o melhor, pois certamente fará diferença para aquele paciente que está alí. O trabalho sincrônico do anestesiologista com a equipe cirúrgica é que dá suporte e segurança ao paciente, para que a equipe  trabalhe com tranquilidade, sem correr riscos desnecessários.
O local de trabalho, clínica ou hospital, deve fornecer toda a estrutura para que esta “orquestra funcione em uníssono”.
As áreas a serem lipoaspiradas, o volume de gordura removido, e os demais cuidados relacionados ao procedimento, devem ser previamente reforçados antes da cirurgia para que no dia desta o paciente possa estar o mais seguro possível.

Conclusão:

Tenha paciência e critério na escolha de seu cirurgião;
Cuidado com lipoaspiração e demais procedimentos cirúrgicos com baixo custo, certamente alguma coisa importante  esta sendo “substituída” ou descartada e  que não dará o mesmo resultado, pois em todo o mundo a medicina tem custo médio a alto.
Procure informação de qualidade, seja com pacientes em que você confie e que já foram operados ou no site www.cirurgiaplastica.org.br

Brasil está em 3º lugar em ranking de países que mais realizam cirurgia plástica

12/08/2010

Um levantamento divulgado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps) revela que os Estados Unidos são o país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo. Em segundo lugar está a China e, em terceiro, o Brasil.

A Pesquisa Global, da Isaps, reúne, pela primeira vez, dados dos principais países e regiões na área de cirurgia plástica, que representam 75% de todos os procedimentos realizados em 2009. As informações foram obtidas e analisadas por especialistas em estatística independentes.

Embora o consenso fosse de que o aumento de mama era o procedimento de cirurgia plástica mais popular nos últimos dez anos, a pesquisa mostra que a lipoaspiração é o procedimento mais buscado (18,8%). Em seguida, aparecem aumento de mama (17%), cirurgia nas pálpebras (13,5%), no nariz (9,4%) e na barriga (7,3%).

Cirurgia plástica no mundo (em total de procedimentos)
1. EUA
2. China
3. Brasil
4. Índia
5. México
6. Japão
7. Coreia do Sul
8. Alemanha
9. Turquia

O levantamento também mostra que o número dos procedimentos não cirúrgicos realizados por profissionais de cirurgia plástica foi superior aos cirúrgicos. Os principais são: injeções de neuromoduladores e toxinas, como Botox e Dysport, (32,7%), injeções de ácido hialurônico (20,1%), remoção de pelos a laser (13,1%), injeções de gordura do próprio paciente para outras áreas do corpo (5 ,9%) e tratamento com luz pulsada intensa (4,4%).

Os procedimentos não cirúrgicos foram mais realizados nos Estados Unidos, no Brasil, no México e na China e, em menor escala, no Japão, na Hungria, na Coreia do Sul, na Índia e na Alemanha.

A Pesquisa Global da Isaps apresentou, também, várias estatísticas importantes relativas ao número total de cirurgiões plásticos credenciados por Sociedades de Cirurgia Plástica (ou com o credenciamento equivalente nos seus respectivos países), estimados em 30.817.

O número total de procedimentos cirúrgicos foi estimado em 8,5 milhões e o de procedimentos não cirúrgicos, 8,7 milhões (o total só envolve procedimentos realizados por cirurgiões plásticos).

“As estatísticas reveladas pela Pesquisa Global da Isaps compõem o primeiro banco de dados confiáveis neste setor. Essas informações são importantes e serão usadas pelos profissionais de saúde e pela mídia como uma ferramenta indispensável para calcular os desenvolvimentos dentro das tendências gerais e nas nossas especialidades, muito antes de os governos ou a indústria reunirem esses dados”, afirma o suíço Jan Poell, próximo presidente da Isaps.

Fonte: UOL

Ninfoplastia

10/08/2010

É a cirurgia que modifica a forma dos pequenos lábios vulvares, geralmente diminuindo-os. O crescimento dos pequenos lábios é frequente e tem multiplas causas, desde o fator genético, gravidez, parto até o uso de alguns medicamentos. A indicação da cirurgia vem quando o crescimento exagerado do(s) mesmo(s), pois pode ser uni ou bilateral, gera desconforto e/ou constrangimento. Desconforto no uso de roupas íntimas ou mais apertadas, nas atividades físicas e durante o ato sexual e, constrangimento frente a outras pessoas, principalmente por ser diferente. A cirurgia nestes casos de HIPERTROFIA DOS PEQUENOS LÁBIOS, visa harmonizar estas estruturas com o restante da genitália, dando aspécto natural.

A ninfoplastia é realizada sob anestesia local e sedação, dura em média 40 a 60 minutos e a alta é no mesmo dia.

A finalidade dos pequenos lábios é proteger o intróito vaginal e da uretra de germes que não participam desta flora. Os pontos (suturas) feitos nesta região são com material absorvível, ou seja, não precisam ser retirados pois saem sozinhos. Apesar de ser um pequeno procedimento é importante que seja feito em centro cirurgico com todo o aparato necessário para a sua segurança. O pós-cirúrgico é pouco doloroso, o edema /equimose são moderados e tedem a desaparecer com 14 a 18 dias e, dependendo da extensão da hipertrofia dos pequenos lábios a volta às atividades normais variará entre 3 dias a 6 semanas. Trata-se de um procedimento com baixíssimo índice de complicações, embora como todo procedimento invasivo, estas podem ocorrer. As mais frequentes são hemorragia, infecção e deiscência de sutura (abertura dos pontos).

A NINFOPLASTIA é apenas uma das demais cirurgias íntimas femininas, quais sejam: Aumento do volume do púbis (monte de vênus) por excesso de gordura, onde o tratamento é a LIPOASPIRAÇÃO. Quando além do aumento do volume gorduroso ocorre também a queda do púbis e o seu alargamento o tratamento requer além da lipoaspiração o reposicionamento e verticalização do mesmo, um procediemtno conhecido como rejuvenecimento pubiano, geralmente associado a ABDOMINOPLASTIA;

Aumento do volume vulvar pela adiposidade (gordura) localizada nos lábios maiores, requerendo assim LIPOASPIRAÇÃO com cânulas muito delicadas através de incisões pequeniníssimas; Diminuição do volume dos grandes lábios por emagrecimentos intensos e/ou envelhecimento, resultando em flacidez e aspécto murcho da vulva, nestes casos o enxerto de gordura é fundamental para o rejuvenecimento da vulva. A gordura é retirada de outra região e da própria pessoa.

Mulheres recorrem à arriscada cirurgia plástica nos pés em nome do conforto e da vaidade

09/08/2010
Especialistas, no entanto, condenam procedimentos com finalidade estética na região

Não é novidade para as mulheres que usar sapatos de salto alto, muitas vezes bastante estreitos, é algo desconfortável. Mas, para deixar os pés mais “preparados” para os calçados e, consequentemente, evitar dores, uma clínica na Califórnia, EUA, chamada Beverly Hills Aesthetic Foot Surgery (algo como cirurgia estética dos pés) oferece uma série de procedimentos cirúrgicos que têm criado polêmica.

Entre as opções, estão o “afinamento de dedo”, onde a pele engrossada do dedinho é removida e o osso raspado; o “acolchoamento do pé”, procedimento no qual uma quantidade de gordura ou enchimento é injetada na sola do pé para substituir o amortecimento natural da região que está desgastado; e até o alongamento de dedo, onde o osso é esticado ou fundido com um implante.
Em uma reportagem publicada pelo jornal Wall Street Journal, a presidente da Associação Americana de Podologia, Kathleen Stone, condenou os métodos oferecidos pela clínica.

– Nossa função é aliviar a dor e corrigir deformidades. Não somos treinados para fazer com que os pés das mulheres caibam em um sapato mais estreito.

Aqui no Brasil, esse tipo de procedimento ainda é desconhecido, segundo o cirurgião plástico Erlânio Alencar, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

– Nunca ouvi falar, nem nunca recebi nenhum artigo científico sobre isso. O que existe, nesse sentido, são cirurgias para corrigir joanete, porque de fato isso atrapalha as mulheres. Mas essa história de injeção de gordura na sola dos pés é totalmente infundada, cientificamente pensando. Acho uma coisa sem o menor sentido. Se alguém me pedisse isso, me recusaria a fazer.

Para o cirurgião plástico Alan Landecker, a ideia de deixar a sola dos pés mais “acolchoada” por conta da injeção de gordura também é algo complicado de ser feito.

– Acho uma técnica absolutamente inviável. Quando injetada, essa gordura é absorvida rapidamente porque a carga de peso em cima do pé é muito grande.

Landecker ainda alerta que o pé é uma região extremamente sensível para receber tais procedimentos.

– O pé tem uma série de terminações nervosas… além do fato de que a pessoa precisa ficar em pé no dia a dia. Eu não acho que essas cirurgias tenham espaço, porque não existem técnicas suficientemente consagradas que ofereçam resultados consistentes e seguros para o paciente.

Riscos

Segundo o ortopedista Maurício de Moraes, as cirurgias nos pés apresentam uma série de riscos aos pacientes.

– Operar uma articulação de carga para fins estéticos muda toda a mecânica do pé, podendo gerar mais problemas. O pé deve ser operado apenas em casos especiais.

Para ele, as mulheres que sofrem ao usar sapatos de salto alto devem optar por alternativas simples e seguras, como palmilhas especiais.

– Existem palmilhas sob medida que resolvem inúmeros casos, sem a necessidade de procedimentos invasivos.

Segundo Moraes, a alternativa para as mulheres que sofrem em nome da vaidade é simples: maneirar no uso do salto alto.

– Usar salto alto representa um custo para a saúde da mulher a longo prazo, já que ele inverte a relação da carga do pé, jogando 70% do peso para a região anterior (mais próxima aos dedos).

Fonte: R7

Entenda por que é preciso emagrecer para fazer algumas cirurgias plásticas

06/08/2010

Preciso emagrecer para fazer a plástica?  Esta pergunta é  muito frequente nos consultórios.

Quando referimos que sim, alguns dizem o seguinte: se eu estivesse magro (a) não precisaria estar aqui para fazer a cirurgia!

Pois bem, temos algumas ponderações a fazer neste sentido. Acreditar que o cirurgião plástico fará, de forma milagrosa,  através das inúmeras possibilidades (recursos) que dispõe a cirurgia plástica (há até aqueles que se liberam da alimentação saudável por que marcaram a data da cirurgia), um procedimento que resolverá tudo de forma rápida, indolor e sem cicatrizes, é fantasia. A cirurgia plástica, especialidade médica, deverá através do trabalho do cirurgião plástico escolhido, agregar ao menos três fatores: O que a(o) paciente deseja, o que é possível fazer com os recursos atuais e o que o paciente apresenta (constituição física, condições de saúde e etc). Se estes três fatores ao menos, estiverem em consonância,  teremos os meios necessários para um excelente resultado.

Inúmeros trabalhos científicos demonstram que a resposta metabólica (reação do organismo) quando se comparam situações semelhantes pode ser bem diferente se os índices de massa corpórea são diferentes. Mas o que é isso?

Índice de Massa Corpórea (IMC) ou Índice de Quetelet,  relaciona o peso corporal ideal com a altura. Este índice foi proposto por um  matemático belga do sec. XIX, Lambert  Adolphe Jacques Quetelet. Este índice é uma ferramenta importante ao cirurgião, é usado no mundo todo, em trabalhos muito bem conduzidos que mostram pacientes com sobre peso acentuado e obesos respondem de forma diferente (pior) daqueles com peso normal e sobre peso leve por exemplo. Também já é de conhecimento de toda a relação de sobre peso e obesidade com maiores índices de pressão arterial, diabetes,  doenças cardiovasculares, síndrome metabólica, doenças ósteo-articulares e etc.

No caso da cirurgia plástica, que é feita eletivamente (dia e hora previamente marcados) estes fatores supracitados têm mais relevância ainda, pois podemos corrigir estes desvios antes do procedimento para proporcionar mais segurança, menores riscos, cirurgias mais rápidas, menores índices de complicações possíveis, recuperação pós-operatória mais rápida, com menos desconforto, mais precocidade no retorno ao trabalho e demais atividades, maior satisfação dos(as) pacientes.

Mesmo que inicialmente seja necessário postergar a data da cirurgia para outra época, será extremamente benéfico para conseguirmos, juntos, condições ideais para o procedimento passando pela revisão de hábitos de vida que, se modificados, somarão com o resultado da cirurgia. Cirurgia sobre as mamas (aumento, redução ou suspensão), sobre o abdome, lipoaspiração, cirurgia da face são muito sensíveis às moderadas e severas alterações de peso.

Sabemos que os resultados obtidos nas cirurgias de pacientes com peso normal e até levemente acima do peso é superior àqueles com IMC de baixo peso, sobrepeso acentuado e obesos. Daí  quando o cirurgião afirma a necessidade da perda de peso deve o paciente pensar que seu médico está realmente pensando no melhor para ele (paciente). De acordo com o que preceitua a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde não é apenas a ausência de doenças. Muito mais que isso, ela representa um estado de completo bem-estar físico, mental e social. Esse conjunto de fatores determinantes do bem-estar evidencia  que o cuidado com a silhueta corporal é um elemento relevante para o atingirmos a plenitude desse estado.

Por Dr. Fábio Pimenta

Adolescentes representam 13% do total de cirurgias plásticas feitas em um ano

04/08/2010

Gabriela Lopes de Souza tem 21 anos e aos 16 fez plástica nos seios

Enquanto outras meninas da idade dela ainda sonhavam com o primeiro sutiã, Gabriela Lopes de Souza já escondia as mamas enormes no número 46. “Apesar de só ter menstruado aos 14 anos, meus seios começaram a crescer aos 10.” Para não ser alvo de olhares alheios, ela ainda colocava um top por cima do sutiã e uma blusa enorme, que lhe dava aparência de mais gorda do que era. Com 1,60 metro, costas estreitas, Gabriela era infeliz demais. “O peso das mamas inclusive alterou minha postura”, explica.

Aos 16 anos, procurou a ajuda de um cirurgião plástico, que retirou 500 gramas de cada lado. Gabriela se livrou de um quilo de excessos. Terminado o período de recuperação, realizou outro sonho: ir à praia de biquíni, pois sempre desistia das viagens ao procurar um modelo que coubesse nos seios. “Certa vez, rodei a cidade inteira para encontrar um que me servisse, mas nada. Hoje é outra coisa. Todas as roupas ficam boas em mim. Foi a decisão mais acertada da minha vida. Se tivesse de fazer de novo, não teria a menor dúvida”, constata.

Gabriela faz parte das estatísticas que mostram um novo comportamento do jovem brasileiro. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), os adolescentes já representam 13% do total de 547 mil cirurgias estéticas realizadas no País entre setembro de 2007 a agosto de 2008, ou seja, mais de 70 mil fizeram correções cirúrgicas nesse período. Entenda-se por adolescente, meninos e meninas entre 12 e 18 anos.

Para o cirurgião plástico Ronan Horta, a presença constante de adolescentes nos consultórios começou no fim da década de 1990. Ele percebeu esse fenômeno já em 1992. “A maioria das meninas que me procurava já tinha corpo de mulher aos 15 anos, sendo que a primeira menstruação havia ocorrido há três, quatro anos. E todas apresentavam alterações corporais secundárias e morfológicas típicas de uma mulher.”

Foi essa constatação que levou o cirurgião a fazer um estudo, orientado por pedagogos, com 1 mil questionários que foram respondidos por adolescentes da rede pública de ensino. O resultado mostrou claramente a precocidade da primeira menstruação e, como consequência, das características sexuais secundárias. O estudo do médico mineiro foi publicado em revistas científicas e recebeu os prêmios nacionais Ariê e Ivo Pitanguy.

A partir daí, a presença dos adolescentes se solidificou. “Hoje, é comum encontrar jovens acompanhados das mães nos consultórios em busca das cirurgias estéticas. O que era raro antes, hoje não causa mais nenhuma surpresa”, diz Ronan.

Fonte: Portal Uai

Conheça o Dr. Fábio Pimenta


Cada vez mais brasileiras moldam bumbum com silicone

23/07/2010

Irene Andrade, de 41 anos, aprovou o resultado da cirurgiaInformação é do presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Após cirurgia, pacientes só podem tomar injeção no braço.

Mulheres brancas, com média de 28 anos e bumbum achatado. Esse é o grupo responsável pelo aumento na procura por cirurgias de implantes de silicone nos glúteos, segundo avaliação do presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Sebastião Edy Guerra. “O segredo da brasileira é o bumbum avantajado. Quem nasceu sem, agora aprendeu que pode ter também”, diz ele.

O crescimento na demanda fez a entidade pedir um levantamento sobre o assunto para um instituto de pesquisas. Os resultados devem ficar prontos no próximo mês.

Guerra estima que cerca de 6 mil cirurgias do tipo tenham sido realizadas no último ano. “A minha observação é que de 2008 para cá houve um aumento de mais ou menos 20% no número de cirurgias. Ainda é muito menos que, por exemplo, as operações de mama, mas é um número que está crescendo bastante”, afirma.

A Silimed, principal fabricante de próteses de silicone do país, também vê crescimento. Em 2007, a empresa vendeu 2.502 próteses para glúteos (cada cirurgia usa duas próteses). Em 2008, foram 3011. E em 2009, 3586. Segundo a SBCP, a Silimed é responsável por 60% do mercado de próteses.

Nesta quinta-feira (22), foi lançado no Brasil o “Big Butt Book”, da editora Taschen, que promete trazer os mais belos bumbuns dos últimos 110 anos. Apesar da fama, as brasileiras estão pouco representadas na obra. O único exemplar nacional na obra é o de Andressa Soares, a Mulher Melancia.

A funcionária pública paulista Irene Andrade, de 41 anos, foi uma das mulheres que passaram pelo procedimento. No final de junho, ela colocou uma prótese redonda de 360 ml. “Meu bumbum sempre foi pequeno e com o tempo e a lei da gravidade, caiu. Cheguei a usar calcinha com enchimento de espuma. Quando soube da possibilidade de colocar silicone fiquei muito entusiasmada e fui atrás”, conta.

“O resultado foi maravilhoso. Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Qualquer calça cai bem, estou muito satisfeita. Ficou um bumbum redondinho, durinho e empinado”, afirma ela.

A atriz Ísis de Oliveira, de 50 anos, também encarou a “gluteoplastia”, como a cirurgia de implante é chamada entre os médicos. Sua primeira visita ao consultório foi para corrigir a prótese que já tinha nos seios, impactada pela cirurgia de coração pela qual a atriz passou. Para fazer a correção, o cirurgião sugeriu a retirada de gordura das nádegas para preencher o espaço que havia sobrado entre silicone e mama, conta Ísis. E, para compensar a perda, ela optou por uma pequena prótese de silicone nas nádegas.

O resultado final foi aprovado. “Ficou ótimo. Sou a mesma pessoa, estava dirigindo dois dias depois. Não é nenhum bicho de sete cabeças”, conta.

De acordo com Guerra, a grande maioria das pessoas que fazem a cirurgia são mulheres. “Homem não chega nem a 1%. A maioria [delas] tem entre 22 e 35 anos — a média é 28”, conta.

A última pesquisa encomendada pela Sociedade – sobre cirurgias plásticas em geral, de 2009 – revela que o campeão na preferência das brasileiras ainda é o implante de silicone nas mamas. O bumbum vem em um distante nono lugar, com apenas 1% do total de cirurgias estéticas realizadas.

Tanto Ísis quanto Irene contam que só fizeram a cirurgia após muita conversa com o cirurgião e pesquisa. A funcionária pública conta que chegou até a assistir um vídeo de uma cirurgia para saber exatamente o que iria acontecer.

A conversa é importante porque, segundo o presidente da SBCP, nem toda mulher pode operar. “É uma cirurgia simples, mas que não é para todas. Muitas vezes para uma mulher que só quer dar uma pequena ressaltada vale mais a pena fazer só uma lipoaspiração na região”, orienta.

Não é para todas, nem todos os médicos fazem. Segundo Sebastião Guerra, apenas 10% dos cirurgiões plásticos topam fazer a cirurgia. Dentre os que preferem recusar o procedimento está o chefe do departamento de cirurgia plástica da Escola Paulista de Medicina, Luiz Eduardo Habla.

“O risco de complicações é maior [do que em cirurgias plásticas comuns]. Quando explicamos tudo para a paciente, ela acaba desistindo. (…) Eu não opero”, conta. O risco principal, segundo ele, é o de infecção. “A incisão é feita na curva do bumbum, perto do cóccix, que é uma região bastante exposta a bactérias”, explica Habla.

Irene encarou uma pequena complicação após sua cirurgia. Após cinco dias, teve que voltar ao centro cirúrgico para colocar um dreno no local da incisão, para limpar o líquido que é produzido pelo organismo na cicatrização. Segundo Habla, o procedimento é comum. “Dreno, quase todas vão ter que colocar”, explica.

Além disso, o médico da Unifesp conta que a dor na região é “considerável”. Nas “gluteoplastias”, a prótese, mais alongada e resistente que a de mama, é colocada entre dois músculos. Algumas mulheres podem ficar com dor por até três meses. “É uma dor muscular”, conta Irene. “É como quando você faz academia e fica dolorido”, explica.

Ísis de Oliveira conta que não sofreu tanto. “Depois de uma cirurgia do coração, essa dor não é nada”, afirma. Operada na quinta-feira 24 de junho, ela conta que já estava dirigindo no sábado, 26. “Tem gente que acha que precisa ficar dois meses de bumbum pra cima. Não é nada disso”, diz ela.

De fato não é, dizem os médicos. “A recomendação é que se fique de três a quatro dias em repouso absoluto”, afirma Haddad. “A paciente já senta no dia seguinte. A prótese não encosta na parte debaixo da cadeira, ela fica mais apoiada no encosto. Pedimos que se evite sentar com as costas apoiadas no encosto por uma semana, depois é vida normal”, conta Guerra.

Vida normal, mas longe de agulhas. “Depois da prótese, injeção só no braço”, alerta Haddad.

Fonte: G1

Preenchimentos

23/07/2010

Preenchimento com Ácido Hialurônico

É um mucopolissacarídeo, uma macromolécula (molécula grande) do grupo das glicosaminoglicanas com alto peso molecular.
Substância contida em nosso organismo, em grande quantidade nos tecidos do corpo, ligando algumas substância e principalmente a água.
Acredita-se que a diminuição desta substância na pele seja a principal responsável pelo ressecamento e aparecimento de rugas no processo do envelhecimento,
consequentemente a reposição do ácido hialurônico devolverá a umectância e o volume da região tratada.
Após a aplicação o resultado é imediato e o tempo de permanência temporário (variando conforme o tipo que for utilizado), pois o ácido hialurônico é biodegradável e o procedimento é sem cicatrizes.

Enxerto de Gordura

Também chamado de Lipoenxertia. Trata-se da retirada de gordura de uma região do corpo, seu devido preparo e a enxertia (reinjeção) na área onde se deseja aumento do volume. É o procedimento mais antigo que ainda tem uso corrente para aumentar o volume de algumas áreas do corpo. Não corre risco de rejeição, pois se trata de material autólogo, ou seja, da própria pessoa.
É usada para aumentar volume labial, atenuar rugas, aumento volumétrico dos glúteos, correção de depressões distribuídas pelo corpo, engrossar pernas, corrigir deformidades congênitas e etc.
As células de gordura são utilizadas vivas, transplantadas de um lugar a outro, por técnicas e materiais delicados, por equipes treinadas, para que o índice de integração (aceitação) seja auto. O volume celular injetado que for integrado ao lugar receptor ficará lá permanentemente, já aquelas células que durante o procedimento forem machucadas e/ou não se integrarem ao lugar receptor, serão reabsorvidas pelo organismo e não farão parte do volume total transferido.
O resultado também é imediato e permanente (após o período de absorção do inchaço e do Lipoenxerto que não se integrou).
Equimose, hematoma e infecção são as complicações mais comuns deste procedimento embora em percentual muito baixo.

Toxina Butolínica

23/07/2010

A Toxina Botulínica é uma substância produzida por uma bactéria anaeróbia, clostridium botulinum, agente etiológico do BOTULISMO, doença adquirida por contaminação alimentar, mais frequentemente.

Esta bactéria quando em meios de cultura apropriados, produz 7 tipos diferentes de toxina botulínica (A, B, C1, D, E, F, G), sendo o tipo A a mais potente.

O histórico do início de sua utilização data do final dos anos 60, nos EUA, em pesquisas em animais de laboratório. Só na década de 70 é que chegaram as publicações destes resultados e ainda nesta década foi iniciado seu uso em humanos no tratamento de doenças com espasmos musculares. A partir daí é que seus resultados estéticos foram vistos.

Através do bloqueio da atividade do neurotransmissor acetilcolina, impedindo que o estímulo elétrico que parte do cérebro, através dos nervos, chegue até os músculos, é que estes não conseguem contrair-se, daí aquelas rugas dinâmicas (que surgem quando fazemos a mímica facial) suavizam e até desaparecem.

Esta ação é seletiva, pois só irá acontecer onde o médico injetar a substância, daí a necessidade de executar estes procedimentos por profissionais treinados e conhecedores do mecanismo de ação da substância, do seu raio de atuação e da anatomia da região.

Seu uso não se restringe apenas a estética,também é muito utilizado em tratamento do estrabismo, blefarospasmo, espasmo hemifacial, distonias musculares (sequelas de AVC, lesões medulares,paralisia cerebral, esclerose múltipla) hiperhidrose palmar e axilar, alguns casos urinários, e etc.

O procedimento de aplicação da toxina botulínica é rápido (5 a 10 minutos), feito com agulha muito fina e seus resultados são visto de 48 a 72 h com pico total de uma semana e duração em torno de 4 a 6 meses em média.

Por seus bons resultados ganha novos adeptos a cada dia.